quarta-feira

Ação voluntária - Pontual

Essa semana estamos desenvolvendo a ação em prol da Casa de acolhimento Pão dosPobres.
Arrecadação de FARINHA DE TRIGO

doações pelos fones 9224.4324 ou 9444.6336

Nós faremos a  coleta se for preciso.

Mais informações pelo facebook
Aureon Portella ou Cristiane Cardoso

Agradecemos!

terça-feira

Desabrigados estão precisando de colchões, cobertores e roupas. Saiba como ajudar!

São Leopoldo  - São Leopoldo
Necessita de colchões, cobertores, roupas de cama, calçados masculinos. As doações podem ser feitas direto no Banco de Agasalhos, no Ginásio Municipal. Telefone 3575. 1744, das 8 horas às 17 horas. Alimentos, colchões e cobertores podem ser encaminhados diretamente ao Centro de Eventos, antigo Imalas.
Sapucaia do Sul
O Banco de Agasalhos de Sapucaia do Sul recebe doações de roupas, calçados, colchões, cobertores. O endereço é Rua Campos Sales, 648, junto ao Cras Central, no bairro Santa Catarina.
Esteio
Material de higiene, roupas, colchões, cobertores e mantimentos podem ser entregues na Central de Doações que atende desde a segunda-feira junto à Prefeitura de Esteio, na Rua Engenheiro Hener de Souza Nunes, 150. No bairro Jardim das Figueiras, o Exército montou uma barraca, na Rua 1º de Março, para também receber doações.

Para Porto Alegre, pode entrar em contato pelo fone (51) 9224.4324 (Aureon) que recolhemos as doações e enviaremos aos postos de coleta.


Prosperidade econômica e voluntariado

*Jorge Gerdau Johannpeter

O voluntariado é a chave para o desenvolvimento; utilizá-la depende apenas da vontade de cada um.

AO LONGO da história, atividades fundamentais para o desenvolvimento de sociedade -responsabilidade pela segurança da população e acesso à educação e à saúde- passaram a ser delegadas ao Estado. Até mesmo o sentimento de solidariedade foi terceirizado para o Estado. 
Ao delegar, caro leitor, transferimos a responsabilidade para o outro e temos uma aparente sensação de libertação, mesmo que absolutamente momentânea. Porém, no Brasil, chegamos a um ponto em que, embora paguemos ao Estado por essa terceirização, ela simplesmente não funciona. 

Felizmente, há uma consciência crescente que força a sociedade a rever seus problemas de forma a, pelo menos, atenuá-los. O trabalho voluntário, celebrado internacionalmente nesta semana, é um exemplo de resgate da solidariedade. Iniciativas como a "Parceiros Voluntários", o "Rio Voluntário", o "Faça Parte" e tantos outros que atuam na área mostram o enorme potencial que o Brasil possui. 

Organizações sociais têm a habilidade de desenvolver projetos de qualidade, com pessoal bem qualificado e custos reduzidos. Estimemos que cada voluntário doe em média 5 horas de trabalho por semana, equivalentes a 20 horas por mês. Tomemos o caso da "Parceiros Voluntários", que soma 247 mil voluntários no Rio Grande do Sul. Em média, esse exército de pessoas dedica-se à causa durante aproximadamente 5 milhões de horas por mês. Se cada um desses voluntários fosse remunerado a R$ 10 por hora, a folha de pagamento chegaria a quase R$ 50 milhões por mês. Seguindo essa lógica, é fácil chegar à conclusão de que o valor dessa atividade é inestimável. Some-se a isso o nível diferenciado de determinação dos voluntários, pelo seu envolvimento emocional com a atividade. 

O trabalho voluntário gera uma reeducação da sociedade e permite difundir o conceito da cidadania. Quando analisamos um país com elevado patamar de desenvolvimento, percebemos que ali existe um grande número de pessoas com atitude cidadã e que exercem atividades voluntárias. 

Normalmente, elas passam a desenvolver uma consciência comunitária e tornam-se potenciais líderes na região onde vivem. Esse processo gera um verdadeiro milagre: o milagre da teia, da capacidade de mobilização. 

Muitas vezes, sou questionado a respeito de meu envolvimento com diversas entidades sem fins lucrativos. A resposta é simples: como cidadão, não consigo deixar de me sentir também responsável pela situação de vulnerabilidade social enfrentada por milhares de brasileiros. Essa é a visão que todos -governos, empresas e pessoas físicas- devemos ter se quisermos, de fato, construir um Brasil mais justo. O voluntariado é a chave para o desenvolvimento; utilizá-la depende apenas da vontade de cada um. 

Fonte: Folha de São Paulo - 09/12/2007